domingo, 30 de outubro de 2011

O papel do professor em contexto on-line

EAD

A evolução da sociedade trouxe consigo a criação de novas ocupações profissionais, transformação ou extinção de outras e ainda a ramificação das ocupações existentes.

O papel do professor vem sendo redimensionado ao longo dos tempos. No passado, o professor era aquele que detinha todo o saber e era o transmissor deste saber. Isto correspondeu às necessidades da sociedade na época, uma vez que o conhecimento mudava muito lentamente. Este papel se foi alterando, moldando às necessidades e exigências da sociedade. Na sociedade atual, a sociedade em rede, tecnológica, o professor não é o único detentor e transmissor de conhecimentos e são lhes exigidos novas e cada vez maiores competências, tanto a nível pedagógico, intelectual e cultural. Hoje ele se torna cada vez mais um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos.

A necessidade de formação contínua e constante de grande parte dos indivíduos da sociedade é colmatada, atualmente, através dos novos meios tecnológicos. A educação a distância mediada pela Internet, o e-learning, trouxe consigo a necessidade de uma nova ocupação, o professor on-line. 
Da atuação deste há um consenso quanto a considerar ser a chave do sucesso do ensino on-line. (Morgado, 2004)

O ensino on-line assemelha-se a qualquer outro contexto educacional: as necessidades dos alunos são avaliadas, o conteúdo é prescrito, as atividades de aprendizagem são realizadas e estas são avaliadas. Neste contexto tem-se a vantagem de se poder explorar todos os recursos multimédia existentes, aceder a recursos Web (aplicações Web 2.0, redes sociais, mídias sociais, …), aceder a grandes repositórios de conteúdos de diversos assuntos, desde os produzidos pelos professores como também por colegas de estudo. Tudo isso facilitado pela possibilidade de ser acedido em qualquer hora e lugar, mediado pela Internet e por hardware adequado.

Anderson, Rourke, Archer e Garrison (2001) citado por Anderson (2008) delineiam três funções essenciais que um professor realiza no ensino presencial: desenho e organização das atividades de aprendizagem tanto antes do início como durante o funcionamento das atividades; concepção e implementação de atividades que incentivem o discurso entre todos os intervenientes: professor-aluno, alunos-alunos, aluno-conteúdo; delegação de tarefas através de instruções diretas aos alunos (quando de nível superior) de modo que eles próprios contribuam e construam a sua aprendizagem e a do grupo. Além dessas, acumula também a função de avaliador e de certificador das aprendizagens dos alunos. (Anderson, 2008)

Segundo Morgado (2001) as áreas de intervenção de um professor on-line englobam: aspectos pedagógicos –  “fazer perguntas; dar exemplos e modelos; orientar e sugerir; promover a reflexão; orientar os estudantes na exploração de outras fontes de informação; estimular os estudantes para a justificação/explicação e elaboração das suas ideias; dar feedback; proceder à estruturação cognitiva das tarefas; sumariar”; aspectos de gestão – tarefas de organização e planificação do curso e atividades de aprendizagem; aspectos sociais – criação e desenvolvimento de um ambiente propício à aprendizagem; aspectos técnicos – contribuir para a transparência dos meios tecnológicos para que seja possível ao estudante concentrar-se nas atividades de aprendizagem.


A concepção e construção do curso, as atividades de aprendizagem, os critérios de avaliação constituem a parte inicial de intervenção do professor on-line. Os conteúdos criados devem ser alterados e reorganizados, se necessário, para melhor se adequarem e corresponderem as perspectivas do grupo em questão. Da mesma forma, também há a necessidade do professor estimular, orientar e apoiar a aprendizagem contínua do grupo como um todo e em casos individuais. Essas tarefas traduzem-se na elaboração de várias atividades de aprendizagem que visem o incentivo ao estudo individualizado e independente, que explore profundamente o conhecimento do conteúdo, diversifique a avaliação formativa e também promova a abertura para negociação de prazos para conclusão das atividades. (Anderson, 2008).

Como uma das tarefas iniciais do professor on-line, também se considera o desenvolvimento do senso de confiança e segurança dentro do seu grupo de aprendizagem. Essa tarefa deve ser conduzida de forma que os alunos sintam-se apoiados e principalmente incentivados a continuar o seu percurso formativo, mediando o discurso entre alunos, ajudando na busca ou utilização de recursos tecnológicos desconhecidos pelo grupo ou por algum elemento do grupo. Ao final da fase inicial, todos os alunos devem se sentir preparados, informados e motivados, sentirem-se plenamente confortáveis no grupo ao qual pertencem e disso depende a condução correta dos discursos e orientações do professor, respondendo ou conduzindo a respostas corretas, atempadamente, não permitindo o sentimento de solidão do aluno. Na educação on-line, o professor deve adotar um papel de facilitador ou moderador - alguém que encoraja a participação e mantém a discussão focada nos tópicos necessários.

Como refere Shepherd (2003), citado em  Rodrigues (2004):
 “a investigação está constantemente a reforçar a importância dos eformadores para o sucesso dos cursos online. Os cursos que oferecem melhor suporte têm as mais baixas taxas de desistência e os alunos mais satisfeitos”.  

Dessa forma um professor on-line deve possuir um amplo leque de competências e habilidades: autor, assistente, assessor, facilitador, mediador, mentor, motivador, parceiro, tutor, avaliador e ter capacidades técnicas suficiente para navegar e contribuir de forma eficaz dentro do contexto de aprendizagem online. A atuação e desempenho do professor on-line são decisivos para garantir o sucesso de qualquer formação on-line.

Segundo Dias A. et al. (2004) “não há receitas em e-learning e cada contexto e situação exige respostas adequadas e específicas a esse contexto de utilização”. Contudo a motivação e encorajamento dos formandos devem continuar no centro das atenções dos professores on-line do início até ao final do curso.


Bibliografia:

Anderson, T. (2008).Teaching in an Online Learning Context. Disponível em: http://www.aupress.ca/books/120146/ebook/14_Anderson_2008-Theory_and_Practice_of_Online_Learning.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Dias A., Dias P., Gomes M.J.(2004). e-Learning para e-formadores: Formação de Docentes
Universitários. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/666/1/eLES-DDG.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Lima, J. (1996). O Papel do Professor nas Sociedades Contemporâneas. Disponível em http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC6/6-3-lima.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Morgado, L. (2001). O Papel do Professor em Contextos de Ensino On-Line – Problemas e Virtualidades. Disponível em: http://www.univ-ab.pt/~lmorgado/Documentos/tutoria.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Rodrigues, E. (2004). O papel do e-formador (formador a distância). Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6412/3/Cap%C3%ADtulo%204-%20O%20Papel%20do%20e-formador.pdf. [acedido em outubro de 2011].

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Twitter – reflexão final

Uma compreensão mais correta sobre o Twitter somente se estabeleceu após a sua utilização orientada e diária. Considero-o hoje, uma ferramenta bastante simples, direta e útil em vários sentidos: comunicamos em tempo real com nossa rede de seguidores, que se vai construindo com o passar do tempo, de acordo com nossos interesses; traz mais visitantes aos nossos blogues; faz a divulgação gratuita de nossas comunicações; põe em destaque nosso perfil, mediante o que fazemos ou comunicamos.

O fato de podermos interligar o Twitter, Facebook, Diigo, Google Reader, blogues, LinkedIn, entre outros, acaba por facilitar a divulgação da nossa comunicação tornando mais visível o trabalho que fazemos no momento, podendo trazer para nós credibilidade, reconhecimento, prestígio.

Atualmente, não estar presente nas redes sociais, mídias sociais, ou seja, na rede, abdica-se de um canal de comunicação em tempo real, gratuito e em grande expansão. Pode, dessa forma, estar a perder reconhecimento do trabalho desenvolvido, dinheiro ou simplesmente deixar de estar atualizado sobre as últimas notícias do mundo, uma vez que a Internet tem-se mostrado como o meio de comunicação mais veloz, através das aplicações lá existentes, onde podemos usufruir e partilhar tudo o que foi produzido e na maioria das vezes de forma gratuita.

O Twitter revela-se uma ferramenta direcionada a comunicações curtas e diretas, sem haver no ambiente formas de dispersão de atenção como acontece em outras como o Facebook e Orkut, onde no final de alguns minutos, até esquecemos o que realmente nos levou a aceder o ambiente.

Considero a sessão de orientação e aprendizagem do Twitter, uma mais valia tanto para o contexto profissional, como atualmente para o contexto de aprendizagem. Verificamos que temos um mundo a nossa disposição para explorar e aprender, com conteúdos acabados de “sair do forno”, em tempo real, e elaborados muitas vezes por especialistas em diversas área do conhecimento. E isso é fabuloso!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Teorias da Aprendizagem Multimédia e Estratégias de Representação do Conhecimento

Trabalho realizado por Alice Brandão, Carla Cardoso, Débora Cunha e Rita Albuquerque, no âmbito da unidade curricular Comunicação Educacional.



sábado, 22 de outubro de 2011

Twitter em AVA - 4º Reflexão

Gostava de escrever algo interessante, inovador, criativo, desafiador… como esta semana que passou, mas o que sinto é um grande desespero diante do relógio que teima em ser meu inimigo.


Gostava de ser como minha colega Estela que diz que duas horas de sono por noite são suficientes (ops! Espero que não seja segredo, hehehe), mas eu ando quase como as crianças… às vezes dormindo pelos cantos. Não vou me admirar se daqui há alguns dias me dar conta que deixei algumas atividades para trás…


Desabafos à parte, as atividades propostas para esta semana foram altamente enriquecedoras: colocámos tudo em rede! Tudo conectado! Twitter, Facebook, LinkedIn, Diigo, Google Reader. Perfeito! Uma vez conectados eles acabam por fazer as atualizações em background, nos libertando de os atualizar, um a um, o que obviamente seria impossível de se fazer, muitos de certeza acabariam por abandonar metade dessas aplicações. O Klout e outras ferramentas para análise dos perfis se mostraram interessantíssimas. Não posso é viciar em ir lá a toda a hora ver se minha influência anda a aumentar... não deve fazer muito bem :-).


A conferência MyMpel realizada ontem na Universidade Aberta foi excelente. Excelente conhecer os colegas, professores e tantas outras caras virtuais, pessoalmente, porque afinal ainda somos humanos e por muito boa que seja a tecnologia que nos conecta a tudo e a todos, a qualquer momento e em qualquer lugar, o contato real ainda nos aquece o coração. Isso até me fez lembrar o prof. António Quintas em sua apresentação de ontem, onde referiu um livro interessantíssimo de Sherry Turkle – Alone Together onde põe a questão: A tecnologia está nos aproximando ou nos deixando cada vez mais solitários? Smartphones, redes sociais e mobilidade estão criando pessoas que não sabem mais como lidar com as complexidades da relação humana. Tenho de ler…


Outra atividade que foi sugerida para o dia da conferência, participar no backchannel, não me foi possível realizar devido a “problemas técnicos”. Percebi logo que perdi uma excelente oportunidade de tweetar e partilhar com os colegas, virtual e agora presencialmente, mais esta experiência.


Para terminar não posso conter meu agradecimento (sem querer engraxar) ao Paulo Simões por nos introduzir e conduzir por esses caminhos tão obscuros e depois tão surpreendentes em AVA.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Uma reflexão acerca da pedagogia do e-learning

Há muito se vê a evolução do ensino a distância (EaD) e a dimensão assumida dessa nova forma de ensinar e aprender é cada vez mais evidente. Esse crescimento tem como premissa principal a necessidade das pessoas se tornarem cada vez mais capacitadas ao longo da vida, não bastando apenas formarem-se num ensino regular e utilizar a formação adquirida, ao longo da vida. As exigências das empresas e até mesmo da sociedade são cada vez maiores e isto se reflete no crescimento do ensino a distância.

Podemos referir que o ensino a distância hoje absorve ou engloba todas as tecnologias anteriormente utilizadas nessa modalidade, ou pelo menos tem ao seu dispor, como refere Terry Anderson e Jon Dron no artigo Three Generations of Distance Education Pedagogy: “It should be noted that none of these generations has been eliminated over time; rather, the repertoire of options available to DE designers and learners has increased. Similarly, all three models of DE pedagogy described below are very much in existence today.

Mas afinal, ensino a distância e e-learning são sinónimos? Gomes (2005), em sua reflexão sobre o tema, refere não ser correto torná-las sinónimos e há a necessidade imperiosa desses conceitos serem bem definidos para que o diálogo entre todos os intervenientes no processo de ensino/aprendizagem “corresponda a uma partilha de perspectivas conceptuais”. Refere ainda que:

o e-learning, do ponto de vista tecnológico está associado, e tem como suporte, a Internet e os serviços de publicação de informação e de comunicação que esta disponibiliza, e do ponto de vista pedagógico implica a existência de um modelo de interação entre professor-aluno (formador-formando), a que, em certas abordagens, acresce um modelo de interação aluno-aluno (formando-formando), numa perspectiva colaborativa.” (Gomes, 2005)

De fato, o e-learning é uma estratégia formativa que pode vir a ser a solução para problemas educativos tais como o isolamento geográfico e gestão alargada do tempo disponível para a formação. É legítimo afirmar que a facilidade proporcionada pelos meios tecnológicos atuais vieram facilitar o crescimento do ensino a distância para a “versão” em e-learning. As variedades de ferramentas existentes na Web, proporcionadas pela Internet, tornam-se pontes efetivas entre o conhecimento e a vontade de saber, contudo segundo uma colega de mestrado, Maria Filomena Pestana: “…são as atividades e não as plataformas que concretizam os ambientes de aprendizagem…”. Dessa forma torna-se fundamental a formação de pessoas capacitadas que tenham domínio completo não só das ferramentas tecnológicas disponíveis para a ensino/aprendizagem por e-learning como também a formação pedagógica que dará base para essas pessoas construírem atividades realmente importantes para a aquisição de conhecimentos.

Ao longo dos últimos 60 anos desenvolveram-se várias teorias de aprendizagem, cada uma tentando contextualizar a realidade que se observava no momento. Podem-se destacar três teorias principais que tentam entender/analisar o processo de aprendizagem considerando o contexto formal de ensino de cada época. Assim, conforme cita Albuquerque (2011):

Behaviorismo – teorias que consideram a aprendizagem como o resultado de uma relação funcional entre ambiente e comportamento, na qual o sujeito é passivo neste processo e que deverá apresentar as respostas corretas, sem levar em consideração o que ocorre em sua mente durante o processo de aprendizagem, ou seja, é um mero reprodutor de tarefas e informação. A aprendizagem é uma mudança de comportamento observável.

Cognitivismo/construtivismo – teorias que encaram a aprendizagem como um processo de construção de conhecimento pelos processos mentais utilizados para essa construção, tais como, o armazenamento, a compreensão e a transformação. A pedagogia tem como preocupação principal o desenvolvimento de meios para inserir o conhecimento, que é construído individualmente pela adaptação e organização, na memória do sujeito e, assim, garantir a aprendizagem.

Construtivismo social – teorias que definem a aprendizagem como um processo de incorporação de novos conhecimentos a experiência do indivíduo, processo que ocorre principalmente pela mediação. A cultura faz parte do processo de aprendizagem e o sujeito participa ativamente desse processo.” (Albuquerque, 2011)

Ainda segundo Albuquerque, as teorias citadas acima foram desenvolvidas numa época em que o ensino era unidirecional, professor-> aluno, “um ensinava e o outro aprendia”. Para se entender a aprendizagem em nossa era, a era digital, surge o Conectivismo, uma teoria de aprendizagem totalmente condizente com nossa realidade. Esta, segundo Mota (2009):

“postula que o conhecimento está distribuído numa rede de conexões e que, desse modo, a aprendizagem consiste na capacidade de construir essas redes e circular nelas (Downes, 03-02-2007)”.  

As teorias descritas acima, embora elaboradas em fases diferentes, não podem ser postas de lado, simplesmente porque o que vemos hoje é um acumulo do que vem ocorrendo ao longo dos anos. Nada do que se utilizou foi posto de lado, muitos métodos e tecnologias convivem juntos para facilitar todo o processo de ensino/aprendizagem. Dessa forma, tanto as teorias mais anteriores como também o Conectivismo (que por alguns autores não é considerado nem sequer uma teoria) devem ser levadas em conta para a construção de todo o processo formal de e-learning, desde a construção de materiais instrucionais, os métodos de avaliação a serem utilizados, elaboração de atividades de cunho colaborativo, entre outros. No ensino em e-learning, a aprendizagem colaborativa formal intermediada pelas redes baseadas e suportadas pela Internet tornam-se essenciais para a construção efectiva ou alargamento do conhecimento. Os conteúdos abertos, bem como os recursos educativos abertos, proporcionados pela licença Creative Commons, a partilha de informações através de várias ferramentas Web, denominadas de Web 2.0, tornam-se essenciais para a construção da rede, rede esta que impera o aluno, o aprendente, e este, ora absorve informação, ora se torna ele próprio o autor de informação, inserido numa grande malha de colaboração e partilha fazendo circular e crescer a rede da qual faz parte.

Conclusão
Vivemos nitidamente na era onde impera a tecnologia, estando esta ao alcance de grande parte da sociedade. Este fato não pode ser ignorado e desperdiçado. Há de se potencializar seu uso na educação, colocando-a a serviço de todos. Contudo isto não basta, a preocupação com a aprendizagem efetiva, a elaboração de materiais instrucionais adequados, a formação de professores ou tutores nesta modalidade de formação (e-learning) é imprescindível. Não se pode descurar de forma alguma das necessidades e características dos estudantes, os quais são o motivo central de todo este processo, o centro da rede. Quem pensa que apenas a tecnologia basta, engana-se. O descaso com a estrutura pedagógica adequada e necessária para essa modalidade de ensino (e-learning) é um erro e deste pode-se advir grande número de abandono e insucesso por parte dos estudantes.

Bibliografia

Albuquerque, Rita. (2011). Conectivismo na era digital. Disponível em: http://www.sophia.org/packets/conectivismo-na-era-digital. [acedido em outubro de 2011].

Anderson, Terry, Dron, Jon. (2011). Three genarations of distance education pedagogy. Disponível em: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890/1663. [acedido em Outubro 2011].

Gomes, Maria João. (2005). E-learning: Reflexões em torno do conceito. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2896/1/06MariaGomes.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Mota, José C. (2009). Da Web 2.0 ao e-Learning 2.0: Aprender na rede. Dissertação de mestrado em Ciências da Educação, especialidade Pedagogia do e-Learning. Universidade Aberta, Portugal. Disponível em: http://orfeu.org/weblearning20/. [acedido em outubro de 2011].

Siemens, George. (2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. Disponível em: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm. [acedido em outubro de 2011].

Siemens, George. (2008). A brief history of networked learning. Disponível em: www.elearnspace.org/Articles/HistoryofNetworkLearning.rtf . [acedido em outubro de 2011].

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Carga Cognitiva dos Materiais Instrucionais e o Processo de Aprendizagem

Este artigo foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular Comunicação Educacional do Mestrado em Pedagogia do Elearning (5ºedição) da Universidade Aberta de Portugal, por Rita Albuquerque e Débora Cunha.
Tem como foco central a Teoria da Carga Cognitiva e a observação de seus princípios na elaboração de materiais instrucionais.

Dispositivos móveis e orientações para construção de actividades em m-learning

Já há muito tempo os telefones móveis deixaram de ser simples aparelhos que efectuam chamadas telefónicas. Estes têm se revestindo de inúmeras funções de tal forma que estão a caminho de se tornar a principal forma de nos conectarmos à Internet. Segundo pesquisas efectuadas estimou-se que no início de 2011 havia 5,3 bilhões de assinaturas de telefonia móvel activa em todo o mundo. Diante desse cenário, não é de se surpreender o crescente interesse na aprendizagem móvel. Torna-se, portanto, imperativo a utilização deste poderoso e emergente meio de comunicação no ensino-aprendizagem, tanto como complemento de outras vias de ensino, nomeadamente o ensino presencial e à distância, até ele próprio ser o veículo principal nesse contexto.
Quando se projectar materiais de aprendizagem para dispositivos móveis, devem ser usadas teorias de aprendizagem adequadas e princípios de design instrucional ​​para atender às necessidades dos alunos.

Mobile Learning



Trabalho realizado por Débora Cunha e Rita Albuquerque para a unidade curricular Materiais e Recursos para elearning.
Wiki da Equipa

Twitter – 3º reflexão

Devido a minha curiosidade sobre o tema mlearning optei por criar sob este a rede de aprendizagem para a segunda atividade proposta na unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem.
Para a construção da rede de aprendizagem utilizei uma lista do Twitter. Na seleção dos contatos a serem incluídos nesta lista dei particular e exclusiva atenção ao perfil do utilizador, suas publicações sobre o tema em questão e por vezes em seus seguidores exigindo que o resultado dessa análise fosse minimamente confiável. Essa tarefa embora inicialmente parecesse simples, mostrou-se bastante complicada devido a falta de hábito de utilização do Twitter e, consequentemente, a falta de conhecimento de quem realmente é relevante para a rede que estava sendo construída.
Num dos tweets da conta @avampel5 foi chamada à atenção para o detalhamento do perfil de utilizador, que muitos desprezam/ignoram. Nesta chamada de atenção, além de fazer pensar sobre o perfil de alguns utilizadores, também foi solicitado a otimização de nosso perfil. Com a concretização da última atividade da semana (construção da rede de aprendizagem) foi confirmada a necessidade do perfil de utilizador refletir pelo menos a sua área de interesse para que a rede seja formada mais facilmente e sem exclusões de utilizadores na tarefa de busca e recolha de informação.
As formas de publicação dos tweets se mostraram num grande leque de opções. Do blogue para o Twitter, do Twitter para o blogue, construção de jornais de tweets com imensas possibilidades de configuração podendo ser elaborados através de várias ferramentas Web, tais como o paper.li e o summify. Considero extremamente essencial a filtragem das mensagens que realmente interessam para serem lidas e analisados os links para onde nos remete. Neste sentido, o fato dos 140 caracteres possíveis de serem incluídos nos tweets é perfeito. Com uma “vista d’olhos” se consegue-se distinguir as mensagens que nos interessam (no momento) das demais.
O contato com os colegas do mpel através do Twitter tem-se mostrado, além de proveitoso, muito motivador. São diversas as experiências partilhadas e por conseguinte estimuladas a sua experimentação. Muitas informações novas, muitos testes, muitos conhecimentos adquiridos tanto da ferramenta em si como da sua utilização para alargamento do conhecimento/aprendizagem. Para a partilha e troca de conhecimentos e informações o Twitter tem-se revelado F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Twitterfeed

Publicação de posts do blogue no Twitter através do Twitterfeed. Mais uma experiência. #avampel5

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Twitter – 2º reflexão

Hashtag, twittar, retwitar, TweetDeck, HootSuite, Widgets, Following, Unfollow, Listas foram palavras que passaram ao top 10 nesta semana.
O Twitter é, de fato, uma ferramenta de comunicação social bastante poderosa, principalmente por ter tantos aderentes, tanta gente participando com temas interessantes (claro que ignorando aqueles que estão ali apenas para causar ruído na rede).
A característica das mensagens de possuírem o limite de 140 caracteres, por um lado corta a comunicação completa, por vezes tornando-as sem nexo, mas por outro lado, há a necessidade, e de certo é o objetivo da ferramenta, de comunicar temas muito diretos, sem rodeios. Decididamente não é uma ferramenta de chat e seu uso nesse sentido deve ser abolido.
Para quem acha que os tweets (mensagens) são apresentados numa grande confusão o TweetDeck e o HootSuite são algumas das ferramentas que auxiliam na tarefa da organização. O HootSuite tem a vantagem principal de ser uma ferramenta Web, exigindo-se apenas a criação de uma conta para iniciar a utilização. Já o TweetDeck deve ser instalado em nosso computador o que pode ser uma desvantagem, a começar pela sobrecarga do sistema.
 Desenvolvido em código aberto, o Twitter possui algumas características interessantes, uma delas é a possibilidade de ligação com nossos blogues ou redes sociais através dos widgets.
E ainda há muito que explorar… outras funcionalidades da ferramenta… a sua real utilidade para a aprendizagem...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Twitter – 1º reflexão

E aqui vou eu novamente em busca do domínio de mais uma ferramenta de trabalho, o Twitter.
No passado já havia por lá andado, mas nunca me chamou a atenção perder meu tempo com o que aquele(a) personalidade da música, desporto ou televisão pensam ou estão a fazer. Se tem uma coisa que não me interesso é por isso… a vida alheia, seja ela de celebridades ou não. Depois desse primeiro contato menos feliz, abandonei por completo o Twitter e tachei-o como “impróprio para meu consumo”.
Contudo, devido a necessidade e dentro de um contexto, vejo hoje uma nova perspectiva de comunicação dentro do Twitter. Uma comunicação com sentido de aprendizagem e crescimento intelectual, profissional. Existem nesse ambiente inúmeras faces que ainda não consegui perceber, estou a amadurecê-las, a analisá-las.
Nos meus primeiros passos, agora com outra maneira de ver a ferramenta, considero o Twitter pelo menos mais correto em relação ao Facebook no sentido que seguimos alguém e não somos amigos desse alguém. O termo “amigo" utilizado pelo Facebook como forma de classificar os contatos por vezes incomoda. O Google plus tentar contornar isso deixando-nos livres para classificarmos nossos contatos como bem entendermos.
A forma de categorizar os assuntos que estamos a tratar, através das hashtags também se mostrou uma forma interessante de participarmos numa discussão, bem como o reencaminhamento (retweets) das tweets para todos os seguidores.
De resto… um degrau de cada vez, sff.