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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Etapas do Processo Investigativo

O processo de investigação deve envolver a "definição e a revisão de um problema, sua teorização, a coleta de dados, a análise de dados e a apresentação dos resultados"(Bauer & Gaskell, 2002).

A coleta de dados pode ser qualitativa ou quantitativa, o que vai influenciar o tipo de análise que será adotada para analisar o problema.

Princípios do delineamento
Geração de dados
Análise dos dados
Interesses do conhecimento
Estudo de caso
Entrevista individual
Formal
Estudo comparativo
Questionário
Modelagem estatística
Levantamento por amostragem
Grupos focais
Análise estrutural
Controle e predição
Levantamento por painel
Filme
Informal
Construção de consenso
Experimento
Registros áudio-visuais
Análise de conteúdo
Emancipação e "empoderamento"
Observação participante
Observação sistemática
Codificação
Coleta de documentos
Indexação
Etnografia
Registro de sons
Análise semiótica
Análise retórica
Análise do discurso




Fonte: Bauer MW, Gaskell G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 3a ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. p.19.


Bibliografia
Bauer MW, Gaskell G. Pesquisa qualitativa com textoimagem e som: um manual prático. 3a ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. p.19.

domingo, 20 de novembro de 2011

Investigação quantitativa vs Investigação qualitativa

A característica mais distintiva da investigação qualitativa é a sua ênfase na interpretação. Os investigadores qualitativos, ao delinearem os estudos, não se limitam a interpretação à identificação de variáveis e ao desenvolvimento de instrumentos, antes da recolha dos dados, nem à análise e interpretação para o relatório. Ao invés, enfatizam a colocação de um intérprete no campo para observar os desenvolvimentos do caso, um intérprete que regista objetivamente o que está a acontecer, mas que simultaneamente examina o seu significado e redireciona a observação para aperfeiçoar ou fundamentar tais significados. As perguntas iniciais de investigação podem ser modificadas ou até substituídas a meio do estudo pelo investigador de caso. O objetivo é compreender perfeitamente o caso em si. Se as questões iniciais não estão a funcionar, se se tornaram evidentes novos temas, o plano é alterado.

A função do investigador qualitativo durante a recolha dos dados é manifestamente sustentar uma interpretação. Tendo por base as observações e outros dados, os investigadores tiram as suas próprias conclusões.
O foco da investigação qualitativa é a compreensão mais profunda dos problemas, é investigar o que está “por trás” de certos comportamentos, atitudes ou convicções. Não há, em geral, qualquer preocupação com a dimensão das amostras nem com a generalização de resultados. Também não se coloca o problema da validade e da fiabilidade dos instrumentos tal como o que se passa na investigação quantitativa.


Segundo Stake (2007), “Num projecto de investigação qualitativa, os problemas emergem, crescem e morrem. Na investigação quantitativa, à medida que uma questão problemática se torna mais refinada ou importante, inicia-se um estudo paralelo ou subsequente; o estudo atual mantém intatos os problemas”.


Uma das vantagens da investigação de natureza qualitativa relaciona-se com a possibilidade que abre de gerar boas hipóteses de investigação. Isto deriva do fato de se utilizarem técnicas tais como entrevistas detalhadas e profundas com os sujeitos sob investigação, observações minuciosas e prolongadas das suas atividades e/ou comportamentos e análise de produtos escritos (relatórios, testes, composições).


A investigação qualitativa fornece informação acerca do ensino e da aprendizagem que de outra forma não se pode obter.


Diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa

Estratégias quantitativas
Estratégias qualitativos
Dados
Números
Textos
Análise
Estatística
Interpretação
Protótipo
Pesquisa de opinião
Entrevista em profundidade
Qualidade
Hard
Soft
Fonte: Bauer MW, Gaskell G. Pesquisa qualitativa com textoimagem e som: um manual prático. 3a ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. p.23.


Bibliografia

Fernandes, Domingos. (----). Notas sobre os Paradigmas da Investigação em Educação. Disponível em:http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi2/Fernandes.pdf. [acedido em outubro de 2011].

Günther, Hartmut. (2006). Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v22n2/a10v22n2.pdf. [acedido em outubro 2011].

Stake, Robert. (2007). A arte da Investigação. Editora Fundação Calouste Gulbenkian. ISBN 978-972-31-1187-3